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O Mercado do Off é uma produtora de áudio que foi criada em novembro de 2005 e hoje atende boa parte do mercado nacional oferecendo vozes reconhecidas no mercado de rádio e televisão, trabalhamos com locutores profissionais  e renomados.

A sua marca ou produto necessita de uma propaganda forte que se destaque das demais, por isso criatividade conta muito nesse momento e o diferencial pode deixar seu comercial muito agradável e assim fidelizando o cliente. Estamos com uma promoção especial de Off´s com preços promocionais confira.
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Músicas

Download Roberto Carlos – Emoções Sertanejas 2010















Jorge e Matheus - Festival de Verão Salvador 2010



Banda: Jorge e Matheus
Local: Salvador - BA
Data: Festival de Verão 2010
Faixas: Desconhecidas
Tamanho: 60,816 MB
Servidor: 4Shared
Vírus: Não
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Jorge & Mateus Pipocados.

NO MÊS DE OUTUBRO O BEIJA-FLOR INVADIU O BRASIL.
RECORDE DE PUBLICO POR ONDE PASSOU...

VEJA OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DESSE MÊS:
PELO AMOR DE DEUS... JORGE E MATEUS
.

02/OUTUBRO - SEXTA - UBERABA/MG
INGRESSOS ESGOTADOS NA CAPITAL DO ZEBU
03/OUTUBRO - SABADO - CAMARU - UBERLANDIA/MG
EXPRUDIU...

11/OUTUBRO - DOMINGO - BRASILIA/DF
RECORDE DE RECEITA EM SHOW ISOLADO NA CAPITAL DO PAÍS.
MAIS DE 35.000 PAGANTES.


23/OUTUBRO - SEXTA - PACHÁ SÃO PAULO.
PELA PRIMEIRA VEZ UMA DUPLA SERTANEJA NA PACHÁ EM SP.
SUCESSO.

24/OUTUBRO - SABADO - BELO HORIZONTE/MG
ESSE VAI FICAR NA HISTÓRIA DA GRANDE BH.
PELA PRIMEIRA VEZ, JORGE E MATEUS ELÉTRICO NA CAPITAL DE MINAS GERAIS.
VAI SER INESQUECÍVEL. RECORDE DE PUBLICO NO MEGA SPACE.


VEJA O VIDEO NO YOUTUBE: http://www.youtube.com/watch?v=kDPaRpKtNnE


31/OUTUBRO - SABADO - CALDAS NOVAS/GO
JORGE E MATEUS DEIXAM A GALERA ENLOUQUECIDA NO MAIOR FESTIVAL SERTANEJO DO BRASIL.
CALDAS COUNTRY 2009
.

ANEXO AS FOTOS.


ATT,

MARCOS ARAUJO
JORGE E MATEUS
62 8128-1111/3093-4840
ID. 134*6973

www.jorgeemateus.com.br

Por C.C.D.

U2 comemora 20 anos da queda do Muro de Berlim - veja fotos

Cerca de 10 mil fãs acompanharam o show gratuito.
'One' foi o primeiro dos seis hits apresentados pelo grupo.

Foto: Reuters

O U2 comemora os 20 anos da queda do Muro de Berlim com um show na capital alemã nesta quinta-feira (5). A apresentação gratuita contou com a presença de em torno de 10 mil pessoas. (Foto: Reuters)

Milhares de cidadãos de Berlim abarrotaram nesta quinta-feira (5) os arredores do Portão de Brandenburgo para assistir ao show do U2 que serve de aperitivo para as comemorações que o local receberá na próxima segunda-feira (9), data do 20º aniversário da queda do Muro de Berlim.

Depois de cumprimentar o público, Bono Vox, The Edge, Larry Mullen e Adam Clayton abriram com "One", a primeira das seis músicas de um show de pouco mais de meia hora.

O evento faz parte da festa dos prêmios MTV Europe Music Awards 2009, que serão entregues esta noite em Berlim.

Os dez mil ingressos gratuitos para o show do U2 distribuídos via internet se esgotaram apenas três horas depois.

Foto: AP

Bono, vocalista do U2, no show da banda em Berlin. Os ingressos foram distribuídos pela internet e se esgotaram em três horas. A organização foi criticada por erguer uma barreira em torno do local do show, no Brandenburger Tor. A apresentação fez parte do Europe Music Awards, premiação da MTV europiea.(Foto: AP)

Antes do começo da apresentação, os serviços de segurança abriram parcialmente as cercas de proteção do local para permitir o acesso de mais alguns milhares de cidadãos que, sem ingressos, se amontoavam nas cercanias para acompanhar o show.

O Portão de Brandeburgo será palco na próxima segunda-feira do ato principal de comemoração do 20º aniversário da queda do muro de Berlim. Estarão presentes a chanceler alemã, Angela Merkel, além de dos chefes de Estado e do Governo da União Europeia (UE), dos Estados Unidos e da Rússia.

Outros convidados são o ex-líder soviético Mikhail Gorbachov e o Prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus.

Batizado de "Festa da Liberdade", o ato contará com a derrubada de um dominó gigante que, ao longo de 1,5 quilômetro, acompanhará o antigo traçado do muro entre o Reichstag (sede do Parlamento alemão) e a Potsdamer Platz.

Queda do Muro de Berlim abriu espaço para a cena musical na capital alemã

Atari Teenage Riot criou o gênero digital hardcore na década de 1990.
O techno tornou-se o som dos anos berlinenses depois da reunificação.

Alec Empire (à esquerda) e a banda formada em Berlim Atari Teenage Riot. (Foto: Divulgação)

“Perto do muro, as armas disparavam sobre nossas cabeças – e nos beijamos como se nada pudesse desabar.” A história de dois amantes que se encontram à sombra do “muro da vergonha” na letra da canção “Heroes” tornou-se um dos hinos da trilogia de Berlim, como ficaram conhecidos os álbuns de David Bowie gravados no famoso estúdio Hansa na década de 1970. A exemplo do roqueiro inglês, artistas como Iggy Pop, Depeche Mode, U2 e Nina Hagen, entre outros, produziram grandes discos na capital alemã. Com a queda do Muro de Berlim, há 20 anos (no dia 9 de novembro de 1989), a cidade reunificada se transformou em terreno fértil para o surgimento de uma cena musical sem precedentes.

“A música eletrônica em geral, e o techno mais especificamente, é declarada com frequência a trilha sonora da Alemanha reunificada. Em parte essa ideia está correta, mas havia e ainda há uma vasta gama de gêneros musicais agitando a cidade”, diz o guia cultural alemão Thilo Schmied, criador do Berlin Musictours e citado como referência no “New York Times” e no “The Guardian”. Ele apresenta um programa sobre música pop na rádio pública Radio Fritz e defende que Berlim é a capital musical da Alemanha. “Eventos como a Love Parade passaram a atrair gente do mundo inteiro e essa ideia espontânea de reunir pessoas completamente estranhas pela cultura dance era extraordinária”, observa. “Por outro lado, sem a queda do muro não existiriam bandas de metal como o Rammstein. Hoje, há aproximadamente 600 selos e gravadoras na cidade, o que garante mais chances de um artista se tornar conhecido.”

  • Aspas

    Eu queria criar um som que fizesse as pessoas prestarem atenção às mensagens políticas"

Formado em 1992, o Atari Teenage Riot definiu uma nova era na música em Berlim. “O muro tinha acabado de cair, a cidade estava reunificada e a situação estava mudando. O som do grupo refletiu isso provavelmente mais do que qualquer outra banda na época”, resume o fundador Alec Empire, 37 anos. Filho de um ativista radical, ele cresceu durante a guerra fria e foi criado nas proximidades do Muro de Berlim, por onde passava todos os dias em seu caminho para a escola. Ao lado dos músicos Carl Crack (nascido na África e morto em 2001, aos 30 anos), Hanin Elias (da Síria) e Nic Endo (descendente de japoneses e norte-americanos), ele criou o estilo conhecido como digital hardcore a partir da mistura de elementos do punk e da música eletrônica.

“Criamos algo que ninguém mais fazia, e isso logo atraiu jornalistas ingleses e de outros países, que definiram o ATR como o som de Berlim”, diz Empire. “Eu queria criar um som que fizesse as pessoas prestarem atenção às mensagens políticas. A ideia era unir as pessoas, especialmente as gerações mais jovens. Nos anos 80 e 90 as pessoas eram definidas pelos grupos que freqüentavam – tinha os punks, os skinheads, as raves. Eram definições bem estritas. Eu queria que as pessoas se unissem pelas ideias em vez de apenas se identificar com uma forma de se vestir. Eu achava que a nossa geração tinha de mudar algo, da situação política ao cenário musical. Então nós criamos um som que era uma espécie de tema para aquele movimento. Era muito barulhento, com diversos elementos misturados, mas de uma maneira diferente. Foi como se estivéssemos compondo a trilha de um filme. Cada detalhe foi pensado.”

A banda Atari Teenage Riot. (Foto: Divulgação)

O Atari Teenage Riot fez tanto barulho – em todos os sentidos – que imediatamente recebeu o convite da gravadora inglesa Phonogram Records para lançar um EP. A união deu certo no início, mas a proposta de não fazer concessões fez com que o relacionamento fosse rompido pouco tempo depois. “Ninguém entedia nada do que estávamos fazendo”, conta Empire. “Criar o nosso próprio selo foi uma necessidade. Como tínhamos recebido uma boa quantia em dinheiro adiantado, demos início ao Digital Hardcore Recordings em janeiro de 1994. Aí começamos a lançar vários álbuns nossos e de outros artistas, a maioria de Berlim e Colônia, e depois de outras cidades alemãs.”

Ao longo da carreira, que terminou no ano 2000, o Atari Teenage Riot teve problemas não apenas com as autoridades alemãs, mas também com alguns fãs. “Nós queríamos passar uma mensagem declarada contra o movimento neonazista na Alemanha, que estava ficando forte – havia ataques a imigrantes, a polícia era corrupta e o governo também. As pessoas da cena techno questionavam nosso radicalismo, diziam que era melhor tentar unir as pessoas pela paz”, lembra o artista. “Por outro lado, os punks estavam empacados nos anos 80 e não entendiam a música e toda a nossa ideia. A coisa da bateria eletrônica ainda era muito ligada aos grupos pop da década anterior, enquanto a cena hardcore usava instrumentos tradicionais do rock, então qualquer instrumento eletrônico significava algo no qual não se podia confiar.”

  • Aspas

    Ninguém entendia o que estávamos fazendo"

O ATR teve também alguns de seus discos censurados. “‘Generation star wars’ criticava o neonazismo e o modo como os políticos fizeram leis contra imigrantes, usavam imagens nazistas na publicidade e na MTV. Fiz o álbum para alertar as pessoas sobre esse processo. Outro trabalho banido foi “Future of war”, que não podia ser vendido nem tocado em público. “De qualquer maneira, ganhamos crédito fora da Alemanha. Vários jornalistas sérios na Inglaterra viam o grupo com bons olhos, como algo verdadeiro e honesto.”

Para Alec Empire, uma banda como o Atari Teenage Riot não teria surgido em um contexto diferente. “Posso estar errado, mas não faria muito sentido hoje. Naquela época, a cena musical era entediante, estava estagnada, e também os lugares eram diferentes, havia muitas casas vazias, festas ilegais acontecendo em toda a parte. Acho que era o cenário perfeito porque não havia limitações, havia muita liberdade. Não poderia ter acontecido em outro tempo e lugar. Vale dizer que o negócio das gravadoras independentes era muito saudável. Você podia lançar discos e ganhar dinheiro com isso. Hoje, se você começa uma banda ou qualquer outra coisa independente, terá de parar em dois anos porque não conseguirá financiá-lo.”

A parada do amor

Antes de se tornar uma festa internacional de celebração do amor e da música eletrônica, com edições em vários países, a primeira Love Parade, no verão de 1989 em Berlim, teve apenas 150 participantes. “Foi um encontro para ‘insiders’ da cena da Berlim Ocidental, que apenas alguns meses após a queda do muro e da reunificação se encontravam diante de uma situação única: centenas de imóveis na Berlim Oriental aguardavam uma nova designação. O que estaria mais próximo do que uma utilização intermediária espontânea da cultura pop? Sem qualquer autorização! O techno, em sua forma descompromissada e dura, tornou-se o som dos anos berlinenses pouco depois da reunificação”, aponta Jana Binder, diretora regional de cultura em São Paulo e América do Sul do Instituto Goethe.

“Em torno desta nova tendência começaram a surgir também dezenas de equipes de produção com pequenos selos próprios de gravação. Nomes como DJ Tanith marcaram o visual com roupas camufladas e logos de caveira. A partir de 1991, a Love Parade começava a conquistar as massas. Dezenas de versões techno-pop e euro-dance transformavam o som underground em versões ‘tocáveis’ nas rádios. A Love Parade de 1991, com cerca de seis mil participantes, conseguiu reunir as mais diversas cenas da cidade grande. Em Berlim, os encontros ilegais se transformavam em clubes autorizados. No porão da antiga loja de departamentos Wertheim, não muito distante do Potsdamer Platz, funcionava o Tresor, um clube importante na cena techno. Fora da euforia alucinada do gênero, centros criativos eram desenvolvidos de forma descentralizada e continuam ativos ainda hoje, sofrendo constante mutação”, diz Jana.

O DJ brasileiro Gui Boratto. (Foto: Divulgação)

Para ela, todo o cenário artístico berlinense hoje está vivo porque a cidade teve muitos espaços vazios após a reunificação. “Até política e organizacionalmente, muitas questões estavam em aberto. Uma antiga capital de repente não tinha liderança, nem instituições públicas. Berlim se tornou uma nova capital no centro da Europa, apta a concorrer internacionalmente com as grandes metrópoles, com aluguéis baixos no centro da cidade, apartamentos espaçosos, muito espaço para ateliês e estúdios, o que normalmente não existe. O custo de vida em Berlim ainda continua sendo baixo – tornando a capital alemã, em comparação a outras capitais do mundo (Londres, Nova York, Paris e Tóquio), imbativelmente atraente para artistas e músicos. Essa correnteza que surgiu após a reunificação levou à densidade atual de artistas e músicos presentes na cidade. Na Berlim de hoje, vive a mesma quantidade de artistas alemães que estrangeiros.”

O DJ Gui Boratto é um exemplo de brasileiro bem-recebido na cena eletrônica alemã. Seu disco mais recente, “Chromophobia”, foi lançado naquele país pelo selo alemão Kompakt. “Berlim tem hoje a mesma importância que Londres tinha há 15 anos”, diz. “Nessas duas décadas, Berlim teve um crescimento cultural absurdo. Hoje considerada ‘cidade dos artistas’, é o pólo cultural do século 21. Por esse fato, encontram-se ali as principais gravadoras independentes na área do techno e suas vertentes, como BPitch Control, Mobilee, Sonar Kollektiv, Perlon, !K7, entre outras, além de sediar companhias de grande importância para o gênero, como Ableton (software usado por nove entre 10 produtores) e Native-Instruments, pioneira em softsynths.”